Pesquisas mostram
que a primeira transmissão de uma partida de futebol no Brasil pelo rádio
aconteceu na final do V Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais em 7 de
novembro de 1926, vitória da Seleção de São Paulo por 3 a 2 contra a Seleção do
Distrito Federal no Estádio das Laranjeiras no Rio de Janeiro pela Rádio
Sociedade do Rio de Janeiro (atual Rádio MEC) anterior ao jogo transmitido em
22 de janeiro de 1927, um empate em 1 a 1 entre Arsenal e Sheffiel United em
Highbury (antigo estádio do Arsenal em Londres), uma semana após a primeira
transmissão de Rugby entre Inglaterra e País de Gales, a transmissão foi da BBC
e os comentários do jogo foram de Henry Blythe Wakelam Thornhill, um antigo
jogador de rugby.
Em 1922 o jovem engenheiro Claudio Sapelli instalou no
terraço do prédio do Diario del Plata em Montevidéu no Uruguai, na ala direita
do Teatro Solís, um equipamento
transmissor portátil que serviria para emitir o match pelo V Campeonato Sul-Americano de Futebol a ser disputado no Rio de
Janeiro entre o Brasil e o Uruguai e que terminou com um empate de zero a zero.
Centenas de aficionados se concentraram na
esplanada do Teatro Solís para acompanhar a partida, cujos detalhes eram
anunciados através de um megafone,
ficando espantados ao descobrirem que a competição também estava sendo divulgada inteira, jogada por jogada,
para os privilegiados que contavam com
receptor de galena.
Em 2 de outubro de 1924 foi realizada a primeira transmissão de rádio de um jogo de futebol na Argentina entre as Seleções da Argentina e Uruguai, direto do esúdio, pela LOR Rádio Argentina, por
Horacio Martinez Seeber, um aficionado do rádio, que desconhecia aspectos do
futebol e por isso foi assessorado por Atilio Cassime um cronista esportivo do
diário Crítica.
Gazeta de Notícias (RJ) - 6/11/1926 |
Gazeta de Notícias (RJ) - 9/11/1926 |
--x--
22 de janeiro de 1927 - Transmissão Arsenal x Sheffiel |
Antes do rádio:
ResponderExcluirA primeira vez em que se disponibilizou um meio de comunicação exclusivamente para um jogo de futebol no Rio de Janeiro foi em 14 de julho de 1917, no clássico America e Fluminense, na Rua Campo Sales. A Light S.A. pôs à disposição um telefone, com um encarregado de prestar informações ao público sobre o andamento do jogo. Em campo, vitória tricolor por 3 a 1, com Marcos de Mendonça tendo defendido um pênalti.
Obrigado pela informações, não tinha conhecimento dessas transmissões, encontrei a transmissão do Uruguai apenas existe uma divergência pois fala em dia 23 de setembro (quando jogaram Uruguai e Chile) o jogo Brasil x Uruguai que como vc escreveu foi em 1 de outubro.
ExcluirAntes disso, uma rádio uruguaia já havia feito uma transmissão desde o Rio de Janeiro: No dia 1 de outubro de 1922 foi realizada a primeira transmissão de uma partida de futebol por rádio da história do Uruguai. Direto de Laranjeiras foi transmitida para o país vizinho a partida entre as seleções nacionais do Brasil e do Uruguai, através de transmissões cabográficas, apontada também como a primeira transmissão de um jogo de futebol por uma estação de rádio no mundo.
ResponderExcluirNo entanto, não foi essa “transmissão inaugural” que outorgou popularidade à nova
Excluirmídia, mas a realizada por Sapelli no dia 23 de setembro de 1922. O jovem engenheiro
instalou no terraço do prédio do Diario del Plata, na ala direita do Teatro Solís, o
equipamento transmissor portátil que serviria para emitir o match pelo V Campeonato
Sul-Americano de Futebol a ser disputado no Rio de Janeiro entre o Brasil e o Uruguai e que terminou com um empate de zero a zero. Centenas de aficionados se concentraram
na esplanada do Teatro Solís para acompanhar a partida, cujos detalhes eram anunciados
através de um megafone, ficando espantados ao descobrirem que a competição também
estava sendo divulgada inteira, jogada por jogada, para os privilegiados que contavam
com receptor de galena.
......
Fonte: O Pioneirismo da Rádio no Uruguai1
MOREIRA, Leonardo (Licenciado em Ciências da Comunicação)2
Universidade da República (UdelaR)/Montevidéu - Uruguai
Moisés, bom dia. Há 20 anos que defendo mudança no estilo de transmissão de futebol. Esta marca do narrador metralhadora está superada. Já propus a diretores de departamentos esportivos de emissoras transmissão em que o narrador funcione como âncora, apenas acionando repórteres, comentaristas e o plantão com informações valorizadas sobre outros jogos. Seria uma espécie de programa esportivo com a bola rolando. Infelizmente ninguém deu ouvidos. Abraço
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