quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Dérbis Campineiros no Estádio do Mogiana



Dérbis Campineiros no Estádio do Mogiana

O estádio Dr. Horácio Antônio da Costa, foi construído pelo E. C. Mogiana em terreno de 26 mil metros quadrados cedidos pela Companhia Mogiana de Estradas de Ferro ao lado da estação Guanabara em Campinas, considerado em sua inauguração no dia 14 de julho de 1940 um dos melhores estádios do Brasil, suas gerais foram inauguradas em 1945, inicialmente com 35 metros e complementadas posteriormente, suas torres de iluminação foram inauguradas em 15 de junho de 1946 no "1º jogo noturno de Campinas".

Entre 1941 e 1950 foram jogados 10 Dérbis Campineiros no estádio Dr. Horácio Antônio da Costa (Mogiana) com 5 vitórias do Guarani e 5 vitórias da Ponte Preta, o Guarani marcou 20 gols e a AAPP marcou 19.




Desses 10 jogos 6 foram pelo Campeonato Campineiro com 3 vitórias para cada um com 11 gols do Guarani e 13 da Ponte Preta, 1 pelo Campeonato Profissional do Interior, vitória da Ponte Preta por 1 a 0 e 3 pela Taça Cidade de Campinas com 2 vitórias do Guarani e 1 da Ponte Preta com 9 gols do Guarani e 5 da Ponte Preta.

Quem mais marcou gols pelo Guarani foi Zuza com 6 gols, ele que é o artilheiro geral do Dérbi Campineiro com 17 gols e quem mais marcou pela Ponte Preta foram Cilas e Bruninho com 3 gols cada, Cilas que é o maior artilheiro pela Ponte Preta com 9 gols e Bruninho que é o recordista de participações no Dérbi Campineiro disputando nada menos que 44 jogos.

No primeiro Dérbi disputado no Mogiana a Ponte Preta ganhou por 3 a 0 pelo Campeonato Campineiro de 1941, em 28 de abril de 1948 aconteceu o primeiro Dérbi Noturno de Campinas, jogo válido pela Taça Cidade de Campinas onde aconteceu a maior virada em Dérbis até hoje, o Guarani começou perdendo por 2 a 0, reagiu e terminou o 1º tempo empatando em 2 a 2 no 2º tempo virou o jogo e venceu por 5 a 2, derrota que causou a demissão do técnico José Agnelli da Ponte Preta.


Por Moisés Cunha

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

25 anos do primeiro gol de Amoroso pela Seleção Brasileira



25 anos do primeiro gol de Amoroso pela Seleção Brasileira.

Dia 19 de outubro de 1994 a Seleção Brasileira Sub-23 enfrenta a Seleção Chilena Sub-23 em um Amistoso internacional no Estádio Municipal em Concepción no Chile em preparação para os Jogos Pan-Americanos de Mar del Plata '95 na Argentina. Além da goleada do Brasil o goleiro brasileiro Danrlei ainda defendeu um pênalti no primeiro tempo.

O Brasil ganhou por 5 a 0, gols de Sávio (3), Amoroso e Marques.

Amoroso com a camisa número 7 marcou o 3° do Brasil no rebote de cabeça e ainda deu duas assistências primorosas para Sávio marcar o 1º e o 5º do Brasil.

O Brasil jogou com:
1 - Danrlei [Grêmio]
2 - Bruno Carvalho [Vasco]
4 - Argel [Internacional] - cap
3 - Gélson [Flamengo]
6 - André Luiz [São Paulo]
5 - Zé Elias [Corinthians]
8 - Marcelinho Paulista [Corinthians]

10 - Souza [Corinthians] (17 - Yan) [Vasco]
7 - Amoroso [Guarani]
11 - Sávio [Flamengo]
9 - Marques [Corinthians]
Técnico (Coach): Zagallo.

Veja o vídeo em:

Foi a estréia e o primeiro gol de Márcio Amoroso pela Seleção Olímpica sendo esse seu único jogo por essa Seleção, pela Seleção Principal Amoroso faria ainda 20 jogos, com 11 vitórias, 6 empates e 3 derrotas marcando 10 gols. Sendo que no 1º jogo pela Seleção Principal dia 29/03/1995, Brasil 1 x 1 Honduras, Amoroso ainda era jogador do Guarani.

Fontes: Napoleão, Antonio Carlos e Assaf, Roberto: Seleção Brasileira, 1914-2006 – 2ª ed. atual. – Rio de Janeiro: MAUAD X, 2006.
http://rsssfbrasil.com/sel/brazil198895r.htm 

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

"Os primeiros jogos do futebol brasileiro de 1895 a 1902" - 3ª edição.



        Terceira edição de "Os primeiros jogos do futebol brasileiro de 1895 a 1902"

      Nessa terceira edição as novidades são mais anúncios de jogos em Belém do Pará, as fundações do Club Athletico Sorocabano, Club Athletico Paulistano, Liga Paulista de Foot-Ball, e Associação Atlética das Palmeiras, os jogos promovidos pelo professor Arthur Higgins no Rio de Janeiro, o primeiro Negro do Futebol Brasileiro e o Festival em Benefício do Grêmio do Comércio de São Paulo.

Vendas pelo Clube de Autores:

quarta-feira, 29 de maio de 2019

Camillo Ugi do SC Germânia, campeão alemão em 1906.


 
Camillo Ugi no SC Germânia-SP

    Camillo Ugi (nasceu em 21 de dezembro de 1884 em Leipzig e faleceu em 18 de maio de 1970 em Markkleeberg) foi um futebolista alemão que atuava como meio-campista.
     Em 1902 começou a jogar no Leipziger Ballspielclub 1893.
    Em 1904 Ugi terminou seu aprendizado como eletricista e trabalhou numa empresa que produzia cinematográfos, recebendo depois uma proposta de um emprego lucrativo no Brasil e a perspectiva do jogar futebol. Em abril de 1905 Ugi deixa Leipzig e em 3 de maio chega em São Paulo, algumas semanas depois se junta ao Sport Club Germânia atual EC Pinheiros, onde disputa o Campeonato Paulista de 1905, porém problemas com o idioma o atrapalharam em seu novo emprego e meses depois retornou para Leipzig.

      No Campeonato Paulista de 1905 Camillo Ugi esteve presente em 5 jogos: 
      04/06/1905 Germânia 1 x 1 Internacional
      02/07/1905 Germânia 6 x 0 São Paulo
      09/07/1905 Germânia 2 x 1 Palmeiras 
      14/07/1905 Mackenzie 4 x 2 Germânia
      06/08/1905 Germânia 5 x 2 Internacional 

       Camillo Ugi deixou o Germânia com 3 vitórias, um empate e uma derrota.
    O Germânia terminou o Campeonato Paulista como vice-campeão com 5 vitórias, 3 empates e duas derrotas, 30 gols pró e 16 gols contra.
    A Classificação final do Campeonato Paulista de 1905 por pontos ganhos foi: Clube Atlético Paulistano 18 pontos, Sport Club Germânia 13 pontos, Sport Clube Internacional 11 pontos, São Paulo Athletic Club 8 pontos , Associação Atlética Mackenzie College 7 pontos e Associação Atlética das Palmeiras 3 pontos.
     Hermann Friese do Germânia foi o artilheiro com 14 gols e o Germânia teve o melhor ataque com 30 gols.

    Em 14 de maio de 1905, Camillo Ugi participou do amistoso do Germânia contra o Club Internacional de Santos, resultado empate em 1 a 1.
     Em 27 de junho de 1905, Camillo Ugi participou de um match de foot-ball entre dois times compostos de jogadores do Paulistano, São Paulo Athletic e Germânia a fim de serem escolhidos os melhores, formando um scratch, para enfrentar o Nottingham Forest da Inglaterra, que em 4 de julho deveria chegar em São Paulo.
     O 1.o team: Tutu, J. Rubião, Jeffery; Biddel, Friese, Fabio; Reifrchein, Bugner, Hodgkins, Cassio e Miller.
     O 2.o team: F. Rocha, G. Rubião, Williamson; Ford, Mesquita, Ugi; Ibanez, B. Wood, Vevé, Belford e Joaquim.
    No dia seguinte (28 de junho) um novo match com o mesmo intuito com algumas mudanças nos times.
     Brancos: Tutu, José Rubião, Hodgkins; Ugi, Friese, Verneck; Reifrchein, Bugner, Mesquita, Cassio e Miller.
     Vermelhos: M. Mendes, Guilherme R., Jeffery; B. Wood, Ford, Biddel; Fabio, Ibanez, Vevé, Leonidas e M. Soares.
     Porem o Nottingham Forest que jogou no Uruguai e Argentina não veio ao Brasil e o jogo acabou não acontecendo.




Sport Club Germânia de São Paulo em 1905
Camillo Ugi é o terceiro sentado.
Foto: Heidi Lehnert


   Logo após seu retorno à Alemanha se juntou ao VfB Leipzig campeão do primeiro campeonato alemão 1902/1903 contribuindo na sua segunda conquista, a do campeonato alemão 1905/1906. Depois Ugi foi para Dresdner cumprir o serviço militar e lá jogou pelo Dresdner SC, em 1909 já de volta ao VfB Leipzig participou do campeonato 1910/1911.
     Ugi jogava no VfB Leipzig quando foi convocado para a Seleção Alemã de Futebol que participou no Torneio de Futebol dos Jogos Olímpicos de Verão de 1912. Nos Jogos Olímpicos contribuiu na goleada da Alemanha contra a Rússia por 16 a 0 no segundo jogo do torneio já pelo torneio do consolação pois a Alemanha perdeu na primeira fase para a Áustria, nas semifinais do Torneio de Consolação a Alemanha perdeu para a Hungria por 3 a 1. 
     No total Ugi jogou 15 vezes pela Seleção Alemã, marcando um gol, e foi nove vezes o seu capitão.


 Camp. Paulista 1905 - Germania com Ugi de centerhalf.



VfB Leipzig - Campeão Alemão de 1906.
Hans Schneider, Karl Uhle, Heinrich Riso, Erhard Schmidt, 
Arthur Werner, Georg Steinbeck, Edgar Blüher, Paul Oppermann, Camillo Ugi,
Martin Laessig, Adelbert Friedrich, Burkhardt, Dr. Ernst Raydt, Otto Eikhof (referee).



Seleção Alemã de futebol nos Jogos Olímpicos de Verão de 1912. Da esquerda para a direita:
Burger, Reese, Fuchs, Thiel, Hempel, Werner, Förderer, Oberle, Uhle, Glaser e Ugi.




Veja a Ficha da Final do Campeonato Alemão de 1905/1906:
https://www.weltfussball.de/spielbericht/deutsche-meisterschaft-1906-finale-1-fc-lok-leipzig-1-fc-pforzheim/

Veja a ficha de Camillo Ugi:
https://www.weltfussball.de/spieler_profil/camillo-ugi/

Por: Moisés Cunha

quinta-feira, 16 de maio de 2019

Jundiahy Foot Ball Club e Paulista Futebol Clube

Paulista Futebol Clube - 1920


          Paulista Futebol Clube, Apelido: Galo da Japi, Mascote: Galo
          Fundação: 17 de maio de 1909, Estádio: Jayme Cintra, Capacidade: 15.155 pessoas.
          Localização: Jundiaí-SP, Brasil.

      Em 1903, foi constituído o primeiro time de futebol da cidade - Jundiahy Foot Ball Club formado por funcionários da Paulista. Extinguiu-se em 1908 devido à morte de seu fundador. Os ferroviários só conseguiram estabelecer-se como equipe regular, disputando torneios e numa lenta ascensão para a primeira divisão do esporte no estado de São Paulo, em 1909. Em 17 de maio daquele ano, no pátio de manobras da Paulista, ao lado da locomotiva 34, fundaram o time (O Paulista Futebol Clube) que teve como treinadores Frederico Fuller e José Coimbra Oliveira Filho. O senhor Fuller, filho de ferroviário da Paulista, descendente de austríacos, nasceu em 1885. Começou a trabalhar na Paulista em 1901 com 16 anos, como aprendiz de ajustador, numa carreira que pode ser vista como "padrão" na empresa. Quando indicado para técnico do time já tinha sido promovido a ajustador. Fez carreira nesta função onde se aposentou como contra-mestre em 1949, depois de 48 anos trabalhados na Paulista. O outro técnico era português, nascido em 1876 e começou a trabalhar na Paulista em 1897 com 21 anos. Era operário e foi admitido e exonerado muitas vezes, numa instabilidade característica desta função. Foi promovido a feitor em 1902, tendo nela se aposentado em 1930. Nicomedes Correa (que participou da fundação do Grêmio Recreativo e foi um dos primeiros jogadores do time da Paulista. Ele foi admitido na Paulista em 1900 como aprendiz de fundidor) tinha como colegas de equipe Henrique West, os irmãos João, Dino e Tancredo Siqueira, Alberto Correa, Luchese Whit e Adão Gray. Este era funcionário dos mais qualificados da empresa. Escocês, nascido em 1868, começou a trabalhar na Paulista em 1888, como ajustador em Campinas. Em 1903 já era mestre das oficinas em Jundiaí sendo promovido, em 1920, a chefe da oficina. Aposentou-se em 1931, em seu registro funcional encontramos o único registro de funcionário que viajou para a Europa e Estados Unidos, com objetivo de rever familiares, por seis meses, tendo seu salário sido integralmente pago durante este período.

Fonte: Lanna, Ana Lucia Duarte. Trabalhadores das ferrovias: A Companhia Paulista de Estrada de Ferro, São Paulo, 1870-1920. 

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A Gazeta Esportiva - 17/05/1957
Aniversário do Paulista Futebol Clube
Quarenta e oito anos a serviço do esporte jundiaiense.

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Por: Moisés Cunha

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Grêmio x Porto Alegre - 1918


Grêmio x Porto Alegre 1918

Field dos Moinhos de Vento


   No 2.o torneio do campeonato local (Porto Alegre) promovido pela A.P.A.D. no dia 28 de abril de 1918 bateram-se no "field" dos Moinhos de Vento as valorosas equipes do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense e do Foot-Ball Club Porto Alegre que adentraram ao campo onde o juiz Sr. Prunes aguardava depois de uma partida preliminar entre os 2.os teams com vitória do Grêmio por 3 a 2. 

                                  1.o Team do Grêmio F.B.P.A. - vencedor


   No jogo principal o Grêmio dá a saída e não demora a marcar 1 a 0, Ladislau empata para o Porto Alegre, aos 15 minutos de jogo Gariboti depois de "shootar" um "free-Kick" vaza pela 2.a vez a guarda de Hermenegildo, em seguida Gertum vaza pela terceira vez o "goal" dos "alvi-verdes" e assim termina o 1.o tempo.



  1.o Team do Foot-Ball Porto Alegre - vencido


   No 2.o tempo depois de uma infelicidade de Woebeck que foi o herói do time do Porto Alegre o Grêmio marca seu 4.o gol, terminando assim o jogo, Grêmio 4 x 1 Porto Alegre.

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segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Negros pioneiros do futebol brasileiro.

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Visita do Fluminense à São Paulo - foto de 08/09/1904.




Juvenal da Silva Prado (1884-1945) do Sport Club Internacional
Disputou o Campeonato Paulista desde 1902 até 1907.
Foi Campeão Paulista em 1907. 
Na vida cotidiana era um cirurgião-dentista.



Joaquim da Silva Prado (1886-1961) do Club Athletico Paulistano.
Jogou no 2.o team do Club Athletico Paulistano em 1902 e 1903.
Jogou no Club Athletico Ipiranga com os irmãos, Juvenal e Mario, em 1902.
Disputou o Campeonato Paulista de 1904, 1905, 1906 e 1907, foi Campeão Paulista em 1905.
Foi 2º tesoureiro do CAP em 5 de março de 1909 e 1º tesoureiro do CAP em 2 de fevereiro de 1910.
Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de São Paulo em 1913 e Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais em 1918.



Joaquim Thomaz de Aquino (1887-1958)
Jogou pelo Sport Club Internacional contra o Fluminense em 1904.
Jogou sucessivamente na A. A. das Palmeiras (1904-1905), S. C. Internacional (1906), S. C. Americano (Santos, 1907), América F. C. (Rio de Janeiro, 1908-1910), S. C. Internacional (1910), C. A. Paulistano (1911), A. A. Amparense (Amparo, 1913) e S. C. Internacional (1913-1914).
Foi Capitão do Haddock Lobo Foot-Ball Club em 1909.
Era escriturário, foi funcionário da Light no Rio de Janeiro, formou-se pela Escola Normal Secundaria de São Paulo em 1912 e passou a lecionar no ensino público.




Aquino capitão do Internacional contra o Torino da Itália em 1914

sábado, 26 de janeiro de 2019

Excursão do Torino no Brasil em 1914.

Time do Torino que venceu o Internacional - Revista O Piralho (SP)
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S. C. INTERNACIONAL 0-6 TORINO
Data: 09/08/1914
Local: Parque Antarctica.
Público: 5.000.
Árbitro: Edgardo Minelli (Itália).
Gols: Arioni II (3), Arioni III (2) e Picagli (contra).
INTERNACIONAL: Lagos, Picagli, Menezes, Thiele, Bucker, Aquino, Russo, Manne, Léo, Eurico e Zeca.
TORINO: Morando, Capra, Backmann, Valobra, Peterli, Lovati; Debernardi II, Mosso III, Arioni III, Arioni IV e Arioni II.

S. C Internacional - Revista o Piralho (SP)


SELEÇÃO DA LIGA PAULISTANA 1-5 TORINO
Data: 12/08/1914
Local: Parque Antarctica.
Público: Não informado.
Árbitro: Charles Miller.
Gols: Baumgartner / Tomaselli (3), Lovati e Jaeger (contra).
SELEÇÃO DA LIGA PAULISTANA: Gronan (SC Germania), Eskildsen (SC Germânia), Jaeger (SC Germania), Bianco, Thiele (SC Germania), Gherardt, Américo, Ruben, Peres (SC Corinthians P), Apparício e Baumgartner.
TORINO: Morando, Capra, Backmann, Valobra, Peterli, Lovati, Debernardi II, Mosso III, Tomaselli, Tirone e Arioni II.

Scratch da LAF - Revista O Piralho (SP)


CORINTHIANS 0-3 TORINO
Data: 15/08/1914
Local: Parque Antarctica.
Público: Não informado.
Árbitro: Edgardo Minelli (Itália).
Gols: Arioni II (2) e Debernardi.
CORINTHIANS: Casemiro do Amaral (Sebastião), Fúlvio, Casemiro González, Police, Bianco, César Nunes, Américo, Peres, Amílcar, Apparício e Neco.
TORINO: Morando, Capra, Backmann, Valombra, Peterli, Lovati, Debernardi, Mosso III, Tomaselli, Arione III e Arioni I.

SELEÇÃO DA LIGA PAULISTANA 1-7 TORINO
Data: 18/08/1914
Local: Parque Antarctica.
Público: Não informado.
Árbitro: Fabio Prado.
Gols: Eskildsen / Tomaselli (3), Mosso III(2), Debernardi II e Tirone.
SELEÇÃO DA LIGA PAULISTANA: Lagos, Eskildsen (SC Germania), Menezes, Bertoni, Aquino (SC Internacional), Thiele (SC Germania), Peres (SC Corinthians P), Eurico (SC Internacional), Amílcar, Baumgartner e Neco (SC Corinthians P).
TORINO: Morando, Capra, Backmann, Valora, Peterli, Lovati, Debernardi II, Mosso III, Arioni III, Tirone e Arioni II.

Time do Corinthians que enfrentou o Torino - Revista O Malho (RJ)

CORINTHIANS 1-2 TORINO
Data: 22/08/1914
Local: Parque Antarctica.
Público: Não informado.
Árbitro: Charles Miller.
Gols: Américo / Mosso III e Debernardi II.
CORINTHIANS: Sebastião, Fúlvio, Casemiro González, Police, Bianco, César Nunes, Américo, Peres, Amílcar, Apparício e Neco.
TORINO: Morando, Capra, Backmann, Valombra, Peterli, Lovati, Di Bernardi, Mosso II, Tirone, Arioni III e Arioni II.

LUZITANO 0-3 TORINO
Data: 23/08/1914
Local: Parque Antarctica.
Público: Não informado.
Árbitro: Mario da Silva Prado.
Gols: Não informado.
LUZITANO: Villa Boas, Isidoro, Cabral, Antonio, Lapa, Braz, Arthur, Lemos, Santos, Francisco e Firmino.
TORINO: Morando, Capra, Arione III; Mosso II, Valora, Giorda, Debernardi II, Mosso III, Tomaselli, Arioni IV e Arioni II.
Time do Torino no Brasil - Revista O Tico-Tico (RJ)

CAMPANHA

6 JOGOS.
6 VITÓRIAS.
0 EMPATE.
0 DERROTA.
26 GOLS MARCADOS.
03 GOLS SOFRIDOS.
Fontes: Fichas Técnicas: Arquivo Torino - Walter Iris - Blog cacellain.                                                  Revistas: O Piralho (SP), o Malho (RJ) e Tico-Tico (RJ).


sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

Decisão da Copa São Paulo de Juniores de 1994

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Guarani F. C. na decisão da Copa São Paulo de Juniores - 1994
em pé: Pitarelli, Helton, Carlinhos, Alberto, André Luiz, Julio César e Edervan
agachados: Mauricinho, Da Silva, Marquinhos, Luiz Carlos, André Goiano,
Luizão, Juninho, Andreir e Rubens.




Na decisão da Copa São Paulo de Juniores de 1994, o Guarani entrou em campo precisando vencer a melhor equipe da Taça, o São Paulo, e com muita raça conseguiu superar as provocações do adversário, a má atuação do juiz e a pressão dos mais de 20 mil torcedores do São Paulo presentes no estádio do Pacaembu, numa terça-feira 
à tarde, dia 25 de janeiro, aniversário da cidade de São Paulo. 


O São Paulo iniciou o jogo impondo pressão, tendo várias oportunidades desperdiçadas ou paradas nas defesas de Pitarelli, o Guarani se limitava a defender, deixando o ponta Mauricinho isolado no ataque e cujas ofensivas eram paradas por seguidas faltas. Foi assim que aos 40 minutos do 1.o tempo, inconformado com o árbitro, que ignorou uma das faltas, Mauricinho começou a reclamar, e ele que já tinha tomado cartão amarelo por reclamação, foi expulso, revoltado tentou agredir Ulisses Tavares da Silva e teve de ser retirado de campo por policiais. 

No segundo tempo, em nova falha do juiz que marcou pênalti numa falta que aconteceu fora da área, Jamelli, artilheiro do São Paulo e da Copa, marcou o seu 9.o gol na competição. O Guarani a partir daí parte pra cima do São Paulo e aos 40 minutos o ponta-esquerda Rubens, ex-São Paulo, e que havia entrado no lugar de Helton, empatou o jogo, cobrando falta no ângulo de Rogério. 

O jogo vai para a prorrogação, aos 2 minutos Jamelli do São Paulo acerta a trave depois de um cruzamento da direita, no restante os dois times já sem condições físicas administraram o resultado, esperando a decisão por pênaltis. 

Foi na cobrança de pênaltis que Pitarelli surgiu como símbolo da Conquista, Jamelli do São Paulo bate no meio do gol, Pitarelli segura. Marquinhos, zagueiro do Guarani marca. Nem, zagueiro do São Paulo chuta forte no canto mas Pitarelli defende. O lateral André Luiz marca o 2.o do bugre. O atacante Douglas do São Paulo tenta mas novamente Pitarelli defende. O lateral Alberto marca o 3.o do bugre conquistando a Taça para o Guarani. 

Pitarelli, que fechou o gol do Guarani contra o São Paulo, já havia defendido um pênalti contra o Juventude-RS no dia 20 de janeiro levando o Guarani à semifinal e no dia 22 defendeu mais duas penalidades contra o Londrina.

Ficha Técnica:  
        25/01/94 
        Guarani 1 x 1 São Paulo 
        Nos pênaltis: Guarani 3 x 0 São Paulo 
        Local: Pacaembu; Juiz: Ulisses Tavares da Silva 
        Gols: Jamelli (pênalti ) 8 e Rubens 40 do 2.o 
        Expulsão: Mauricinho e Catê. 
        Guarani: Pitarelli; Alberto, Carlinhos, Helton (Rubens) e Marquinhos; Da Silva, André Luiz e Andreir; Mauricinho, Luisão (Luiz Carlos) e André Goiano (Júlio César). 
       Técnico: Pupo Gimenes. 
        São Paulo: Rogério, Pavão, Nem, Sérgio e Marcelo; Mona, Peira e Jamelli; Catê, Guilherme (Caio) e Toninho (Douglas). 
        Técnico: Murici. 
         Vídeo: https://youtu.be/SyqbWyqf6IY